O corpo humano é composto por áreas muito sensíveis, por isso uma “pisada em falso”, um movimento que excede as possibilidades anatômicas do indivíduo ou qualquer outro tipo de fator podem causar um acidente com lesões e fraturas, podendo ser, até mesmo, de difícil ou lenta recuperação. 

Um desses locais é o tornozelo. A lesão nessa parte do corpo é uma das mais comuns e pode ser causada, por exemplo, por torções ao caminhar/correr, atividades esportivas ou automobilísticas. Estima-se que, ao ano, a cada 100 mil pessoas, 10 mil terão algum tipo de lesão no local, acometendo indivíduos em qualquer idade. As forças que geralmente podem ajudar na formação de uma lesão são a abdução ou adução, a rotação externa e a compressão vertical. 

O tratamento da lesão pode ser cirúrgico ou não, isto é, conservador, e vai depender da sua gravidade. Porém, é importante entender como a fisioterapia para fratura no tornozelo pode auxiliar no processo de recuperação.

 

Entendendo a anatomia do tornozelo

O tornozelo é composto por duas articulações, que são elas: a superior, constituída pela tíbia (na parte interna), pelo perônio (na parte externa) e pelo tálus (abaixo); e a inferior, composta pelo tálus (acima) e também pelo calcâneo, o osso do calcanhar (abaixo). 

Em conjunto, ambas as partes são responsáveis pelos movimentos de inclinação para dentro e para fora e também pelos movimentos de extensão e de flexão.

 

Fisioterapia para fratura no tornozelo: como atua?

O tipo de fisioterapia para fraturas no tornozelo vai ser escolhida a depender do tratamento indicado. De qualquer forma, o fisioterapeuta tem a função de auxiliar na recuperação da funcionalidade do membro, influenciando também em uma redução dos sintomas causados pela fratura. 

Assim, o paciente poderá retornar às atividades comuns do dia a dia de forma segura em um tempo reduzido. É perceptível os efeitos benéficos da fisioterapia para fratura no tornozelo, como, por exemplo, a aceleração na recuperação dos movimentos.

O tratamento por meio da fisioterapia inclui também maneiras de reduzir a dor causada pela fratura, o inchaço da região, inflamações e previne que outras fraturas possam acontecer posteriormente. Após esse momento, são trabalhadas algumas equivalências físicas e musculares, como a força do músculo, a amplitude motora e o aumento da mobilidade da região. Ao final, são trabalhados, por exemplo, elementos como a carga do corpo e o treinamento neuromuscular do tornozelo.

Em casos pós-cirúrgicos, o tratamento fisioterapêutico é um aliado no combate à perda óssea e suas propriedades, que podem ser causadas pelo período em que o tornozelo fica imobilizado. Outras situações, como ulcerações cartilaginosas e perda de volume e massa, que podem enfraquecer o processo de recuperação do paciente também são prevenidas por meio da fisioterapia. 

 

Encontrando um fisioterapeuta especializado

Até aqui, entendemos que realizar procedimentos fisioterapêuticos, quando se há uma fratura no tornozelo, é essencial para uma boa recuperação. Mas, para além disso, é necessário encontrar profissionais que auxiliem diretamente em uma reabilitação eficiente e rápida do paciente, contribuindo também para uma reeducação do movimento e prevenção do surgimento de novas fraturas no futuro. Hoje, há clínicas especializadas no assunto, como a SM Care, que trazem conforto ao paciente em todo o seu processo de recuperação.

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